Justiça Condena Policial Penal a 53 Anos por Assassinato de PM filho de Estreito

Justiça Condena Policial Penal a 53 Anos por Assassinato de PM filho de Estreito

Foi condenado a 53 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, o policial penal Leonildo Sousa Cruz, acusado de matar o policial militar Hudson Thiago Lima de Almeida e tentar matar outras quatro pessoas durante uma festa popular em April de 2022, em Augustinópolis, extremo norte do Tocantins.

O julgamento, que começou na quinta-feira (3), se estendeu até a madrugada de sexta-feira (4) e ocorreu no Fórum da Comarca de Augustinópolis. A acusação foi conduzida pelo promotor de Justiça Breno Simonassi, do Núcleo do Tribunal do Júri (MPNujuri) do Ministério Público do Tocantins (MPTO). Ao final, o Conselho de Sentença acolheu integralmente as teses apresentadas pelo MPTO, resultando na condenação do réu por cinco crimes: homicídio consumado, uma tentativa de homicídio qualificado e três tentativas de homicídio com erro na execução.

Os crimes aconteceram na madrugada de 10 de abril de 2022, durante uma festa na Praça do Mercado, que contava com aproximadamente 300 pessoas. De acordo com a denúncia, Leonildo Cruz sacou uma arma de fogo e começou a atirar após uma discussão envolvendo seu tio e o irmão de um policial militar.

Hudson Thiago foi executado com tiros enquanto já estava caído no chão. Outro policial, Ronaldo da Silva Macedo, também foi baleado, mas sobreviveu. Outras três pessoas – duas mulheres e um homem – que não estavam envolvidas na briga, foram atingidas por disparos. Uma das vítimas, uma mulher, permanece com uma bala alojada no peito, sem possibilidade de remoção cirúrgica, correndo risco de morte.

À época, todos os policiais envolvidos eram servidores públicos do estado do Pará, sendo Hudson natural de Estreito, no Maranhão. A sentença ainda é passível de recurso.

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